A organização familiar

No padrão ouro era comum um homem jovem recém formado ter renda para possuir uma propriedade e se casar arcando com os custos de uma família. A medida que a moeda se tornou cada vez menos uma representação real de uma reserva de ouro físico, acumular riqueza se tornou uma tarefa cada vez mais difícil, e junto com a expansão de base monetária veio uma intervenção estatal cada vez maior na economia, resultando no aumento da carga tributária, tornando cada vez mais difícil e mais demorado o processo de um homem obter renda pelo seu trabalho para sustentar sua família.

Ao mesmo tempo é do interesse do estado e do sistema financeiro que as mulheres participem cada vez mais do mercado de trabalho, se tornando pagadoras de impostos, deixando renda na suas contas bancárias para serem depreciadas pela inflação, e não estando presente ativamente na educação dos seus filhos, confiando basicamente na escola e nas informações da mídia para essa tarefa.

Os casamentos se tornaram mais tardios, e num momento que a mulher já não está muitas vezes no auge da sua saúde física e o homem ao mesmo tempo ainda não possuí renda e reservas para a tarefa de sustentar uma família. Muitas vezes implicando uma despesa para os pais, o valor do trabalho do homem é ignorado e o que interessa no casamento é o patrimônio dos pais da mulher o do homem, resultando em endividamento por longo períodos para conseguir pagar despesas básicas e um lar para a nova família que está se formando.

Uma família que começa endividada, que consome a riqueza dos pais, que a mãe não consegue estar presente na educação dos filhos, que o número de filhos é cada vez menor pelas dificuldades em obter renda e um lar adequedo ao tamanho da família, que toda sua fonte de instrução vem da educação estatal e da mídia, está entregue ao leviatã.

Ideologias como o feminismo ainda por cima tentam dar uma justificativa moral e apresentar um ar de superioridade a mulher moderna. Quando na dura realidade sombria, a mulher está abandonando a tarefa mais importante da sua vida, que é criar seres humanos justos, corretos e independentes para jogar o jogo dos banqueiros.

Proteger a estrutura familiar é fundamental para reagir a tentativa do sistema financeiro através do estado de impor uma moeda e governo global tornando essencialmente toda a população escrava. Na essência o que diferencia homens de escravos é exatamente a estrutura familiar.

O primeiro passo para reagir a esse ataque, é utilizar o individualismo metodológico na construção familiar. Homens e mulheres são seres biologicamente diferentes com funções dentro de uma família absolutamente diferentes. Negar o feminismo e exaltar as diferenças dos sexos é fundamental.

O homem tem que compreender que o sistema torna sua tarefa de desenvolvimento masculino extremamente árdua e muito mais prolongada do que seria no padrão ouro, porém isto não lhe dá o direito de honerar os outros pela construção da sua família. É necessário ter uma baixa prefência temporal e controlar os impulsos sexuais, até atingir renda, reservas, desenvolvimento físico, psicológico, moral e ético para ai sim em idade mais avançada dar início a uma família sem se endividar, nem contar com o patrimônio de parentes.

A mulher jovem precisa compreender que sua independência financeira não vem do seu trabalho no mercado, e sim do casamento com um homem capaz de sustentá-la e na criação de uma família com filhos independentes que irão protegê-la pelo resto da vida. A verdadeira independência feminina está no seu marido e filhos. E é importante compreender que seus pretendentes não são os jovens que tem interesse em se relacionar com ela, mas sim os homens que são capaz de sustentá-la. O valor feminino está na pureza e capacidade de ser fiel e é fundamental não se envolver em romances que não estão alinhados com a formação familiar.

Os casamentos que refletirem a realidade do mercado e o objetivo de estabelecer uma família tradicional, provavelmente serão mulheres jovens com homens financeiramente estabilizados (muito provavelmente com uma diferença grande de idade da sua mulher), e terão a vantagem da mulher ter suporte para sua função fundamental de dar a luz (tarefa que envolve mudanças significativas no corpo da mulher e não é livre de riscos a sua própria vida) e criar seus filhos (que principalmente nos primeiros anos requer uma participação integral da mulher), do homem conseguir prover sustento a sua família sem se endividar nem consumir a riqueza dos familiares, tendo bons valores para passar para sua família.

É fundamental os pais de homens e mulheres se aproximando da idade de se casar compreender essa situação de mercado para orientar seus filhos, protegendo de contrair dívidas e consumir a riqueza familiar, criando compromissos que não tem condições de arcar. Em última análise jovens são ingênuos em relação ao amor, ter vontade de se relacionar é diferente de conseguir honrar o compromisso de ter uma família. E o casamento dos filhos é propriedade dos pais e estes devem proteger a riqueza familiar e perceber as sutilezas envolvidas protegendo seus filhos de frustrações óbvias.